Fraturas por estresse

• 30 de set, 2019

As fraturas por estresse são decorrentes da incapacidade de remodelação do osso em sua fisiologia diante das tensões mecânicas e as cargas cíclicas que o mesmo sofre nas atividades de impacto. Tais atividades têm a corrida como principal exemplo, mas podem também estar relacionadas ao agachamento com peso que chamamos de exercícios isocinéticos, ou às atividades de salto que chamamos de pliometria.

A boa orientação é fundamental. Toda atividade física deve ser programada a partir de um lastro, de uma capacidade individual, desenvolvida ao longo de anos. Salvaguardando-se alguma situação especial, não há restrições à prática de exercícios físicos, e estas devem ser programadas com aumento gradual em sua intensidade.

Infelizmente o aumento no número de diagnósticos da doença está relacionado com o anseio por resultados imediatos, muito característico da nossa sociedade atual.

A orientação e a paciência são fundamentais nessa busca. O milagre não existe.